Servidores federais seguem lutando por orçamento justo para 2024 com recomposição salarial, equiparação dos benefícios, concursos, reestruturações das carreiras. Segue também a mobilização contra a PEC 32/20, da reforma Administrativa de Bolsonaro-Guedes, que ameaça os serviços públicos. A mesa nacional de negociação está atuando, mas falta uma resposta a altura de nossos pleitos.

No final de agosto, o MGI informou que o governo teria apenas R$1,5 bilhão no orçamento da União em 2024 para todas as demandas do funcionalismo, incluindo aumento salarial, benefícios, reestruturação de carreiras. No universo de 1,2 milhão de servidores, entre ativos, aposentados e pensionistas, com esse aporte apresentado pelo governo uma proposta de recomposição não chegaria nem a 1%. Sem mobilização essa realidade não será alterada. "Recursos no orçamento só irão surgir a partir do momento que nossa mobilização for a altura de nosso pleito. O tamanho de nossa conquista para 2024 será do tamanho de nossa mobilização", reforça o secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva. O processo de reforço da unidade e mobilização da categoria deve continuar acontecendo.