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A guerra diária das mulheres

Em pleno século 21 as mulheres ainda precisam lutar por reconhecimento, direitos básicos, igualdade e contra a violência desenfreada pelo simples fato de serem mulheres. No Brasil, além de todo aspecto histórico global desfavorável, ainda precisamos lidar contra um presidente machista. Em consequência de sua eleição, seus atos descabidos e palavras repulsivas, muitos outros se sentiram confortáveis e inspirados a trazerem para a superfície todo preconceito e misoginia intrínseca.

 O caso mais recente foi do deputado estadual de SP e integrante do MBL, Arthur Do Val (Podemos). O parlamentar, que também é youtuber, conhecido como Mamãe Falei, ganhou os holofotes internacionais após vazar um áudio com falas depreciativas e asquerosas sobre as mulheres ucranianas, fragilizadas e vítimas da guerra que acontece na Europa.   

A luta das mulheres é diária, e nos mais diversos âmbitos. Essas batalhas são travadas muitas vezes em casa, nos ambientes de trabalho, contra a sociedade e desde 2018 contra o governo e a falta de políticas públicas. Sendo a maioria da população, as mulheres muitas vezes tendo uma melhor formação, têm menos oportunidades e salários menores ao desempenharem a mesma função dos homens.

“A mulher luta muito por direitos iguais, legal, tudo bem. Mas eu tenho pena do empresário no Brasil, porque é uma desgraça você ser patrão no nosso país, com tantos direitos trabalhistas. Entre um homem e uma mulher jovem, o que o empresário pensa? “Poxa, essa mulher tá com aliança no dedo, daqui a pouco engravida, seis meses de licença-maternidade…”

Jair Bolsonaro para o Zero Hora

 

O primeiro grande ato de 2022 será protagonizado pelas mulheres. O tema do 8M deste ano será: “Pela vida das mulheres, Bolsonaro nunca mais – sem fome, sem machismo e sem racismo”. A importância do 8M e das pautas defendidas pelas mulheres é tamanha, que o FONASEFE (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais), decidiu incluir a data em seu calendário e no dia 9 de março, dar início à mobilização nacional dos servidores públicos.

Na pauta do dia 8, além do fim da violência contra as mulheres, do machismo, racismo, fome, a carestia, a violência, o desemprego e pelo fim do governo Bolsonaro, está a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) e de todos os demais serviços públicos. As servidoras ainda lutam pela revogação da Emenda Constitucional-95 e pelo cancelamento da Reforma Administrativa (PEC-32). 

O Sintrafesc evidência a importância e o protagonismo das mulheres na luta contra o descaso e as ofensivas do governo contra toda a sociedade em especial a elas. Parabeniza à todas pela data que simboliza a resistência e a árdua luta diária das mulheres. Que esse dia não seja só simbólico, mas represente a conquista e a mudança de postura de toda uma sociedade que se cala diante da violência de qualquer natureza contra as mulheres, que possuem em sua essência o espírito forte, determinado e empático capaz de mudar o mundo! Parabéns e vamos à LUTA!

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andrade@sintrafesc.org.br

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