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Líder do governo e relator afirmam que PEC 32 pode ficar para depois das eleições

Mas dá para acreditar neles? Nossa pressão tem dado resultado. Com nossa mobilização, podemos derrotar essa proposta

 

Em entrevista ao site Poder 360, o líder do governo de Jair Bolsonaro (PL) na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), disse que a reforma administrativa (PEC 32/2020) “provavelmente” irá ficar para depois das eleições marcadas para o ano que vem. Conforme o deputado, também a reforma tributária deverá ser discutida e votada apenas depois do processo eleitoral de 2022.

Barros disse acreditar que o Orçamento deve ser votado no prazo normal, até 22 de dezembro, mas que, a partir daí, o ano eleitoral “nos limita a votação de matérias mais polêmicas”, entre as quais citou as reformas administrativa e tributária. Conforme ele, a Câmara deve votar, no primeiro semestre do ano que vem, apenas matérias que retornarem do Senado, não havendo “uma pauta específica de matérias”. Explicou que, o governo não tem “capacidade neste momento de botar a reforma tributária, por exemplo, para votação neste período”.

Mente com tranquilidade e acusa a pressão

Sobre a reforma administrativa, Barros caracterizou a proposta como uma “reforma tranquila”, já que, segundo ele, teria efeitos apenas para os futuros servidores públicos – o que não é verdade, como o Sintrajufe/RS tem denunciado em repetidas matérias. Porém, Barros lamentou que “houve uma grande mobilização dos atuais servidores em protesto à reforma”, o que definiu como “inadmissível”. O líder do governo insistiu que se trata de uma reforma “muito boa”, mas disse que, por conta dos protestos, “não houve ambiente para votá-la”, de forma que “provavelmente ficará para depois do ano eleitoral”.

Relator da reforma também admite que votação não deve acontecer antes das eleições

Ao mesmo tempo, em entrevista ao Estadão Broadcast, o relator da reforma administrativa, deputado Arthur Maia (DEM-BA), reforçou que o momento não é propício para propostas como essa: “Toda reforma, por mexer em estruturas, tem resistências. Na medida em que vai se aproximando da eleição, temas como esse são mais difíceis de tramitar na Câmara. Hoje, vejo pouca chance de a reforma administrativa caminhar durante o atual governo”, disse.

 

Faltam 15 dias para derrotar a PEC 32 em 2021; envie mensagens aos deputados!


 

  • Edição: José Andrade, Sintrafesc

Fonte: Sintrajufe-RS

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andrade@sintrafesc.org.br

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