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Próximo pico da pandemia já tem data prevista em SC, diz estudo internacional; veja quando

Projeções de centro de pesquisa ligado à Universidade de Washington usam dados no comportamento mundial da crise sanitária

 

alta de casos ativos de Covid-19 nas primeiras semanas de janeiro deixou Santa Catarina em alerta. Mas ainda não acabou: o próximo pico da pandemia no Brasil está próximo, segundo projeções de um centro de pesquisa global ligado à Universidade de Washington, nos Estados Unidos.

Próximo pico da pandemia será em meados de fevereiro, diz estudo – Foto: Leonardo Sousa/PMF/Divulgação/ND

Próximo pico da pandemia será em meados de fevereiro, diz estudo – Foto: Leonardo Sousa/PMF/Divulgação/ND

Os estudos do IHME (The Institute for Health Metrics and Evaluation) apontam que o Brasil e Santa Catarina devem enfrentar uma nova onda em meados de fevereiro.

Apesar de existirem muitas variáveis, como a porcentagem de pessoas usando máscara corretamente e a taxa de cobertura vacinal, é possível dizer que a previsão se concretize, segundo a epidemiologista e professora da Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina) Fabiana Schuelter Trevisol.

“É difícil predizer com exatidão. Contudo, a exemplo de outros países, é possível sim que tenhamos o ápice durante fevereiro, com queda dos índices nos meses seguintes”, afirma.

No site do instituto, o cenário da pandemia no Brasil e Santa Catarina pode ser visto até maio. Conforme a professora, também é possível que a pandemia perca força depois da próxima onda, mas “é necessária alta taxa de cobertura vacinal mundial para evitar o surgimento de novas cepas”.

Além disso, a periodicidade das doses de reforço contra a Covid-19 ainda deve ser estudada.

Novas variantes

A probabilidade de novas variantes de preocupação surgirem neste ano é uma “pergunta para qual não há resposta”. Segundo a epidemiologista, os dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que muitos países estão com baixos índices de vacinação, o que contribui para que a pandemia se perpetue.

“Países como Etiópia (3,5%), República Democrática do Congo (0,19%), Zâmbia (3,55%), Angola (13,81%), Rússia (46,9%) e tanto outros países com baixos índices de vacinação, isso cria a possibilidade real de a pandemia continuar com o surgimento de novas cepas mutantes”. Assim, elas “podem ser mais ou menos virulentas, com maior ou menor potencial de disseminação”, diz.

A profissional reforça que enquanto não houver cobertura vacinal elevada em todos os países, o fim da pandemia pode atrasar.

“De todo modo, tudo leva a crer que teremos que continuar convivendo com a COVID-19, talvez do mesmo modo que convivemos com a Influenza. A vacinação vai garantir que se torne endêmica, com poucos casos graves e óbitos anuais”.

Situação em Santa Catarina

O Estado ultrapassou a marca das 75 mil casos ativos da Covid-19. Os números foram divulgados no boletim do governo do Estado neste domingo (30). Ao todo, os casos diagnosticados da doença passam 1,4 milhão desde o início da crise sanitária.

Nesta última atualização foram oito mortes confirmadas pela doença. No geral, Santa Catarina registrou 20.550 óbitos pela doença. A taxa de letalidade atualmente é de 1,43%.


 

Fonte: Maria Fernanda Salinet, ND+

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andrade@sintrafesc.org.br

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