Condsef/Fenadsef

A greve dos servidores da Cultura continua em 22 estados e no Distrito Federal. A categoria segue em mobilização e luta pela abertura de um processo de negociação formal do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) que debata uma proposta de plano de carreira do setor. 

Essa sexta-feira, 16, marcará uma espera de nove meses desde que a ministra da Cultura, Margareth Menezes, entregou uma proposta de carreira (PCCult) à ministra Esther Dweck, do MGI. Nessa quinta, 15, a Condsef/Fenadsef participa de uma reunião no Iphan que vai contar com a participação da assessoria jurídica. 

Um trabalho de força tarefa também deve ser intensificado pelos servidores em greve na busca por apoio de parlamentares para as pautas da Cultura no Congresso Nacional.

Desde o início da greve, apoios importantes, incluindo entidades que fazer parte do Sistema Minc e estão próximos nas atividades dos servidores da Cultura, foram registrados. 

A agenda de atividades não para. Confira imagens dos servidores da Cultura mobilizados em diversos estados:

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Nessa quinta e sexta, 15 e 16, em Brasília, a categoria deve realizar manifestações que não apenas vão marcar os nove meses de espera de uma resposta, mas o MGI sinalizou que até o final dessa semana seria divulgado um cronograma que deve promover o debate técnico em torno da proposta do PCCult. Hoje, uma reunião online foi realizada entre MGI e Minc. 

"O que mais queremos é acelerar o processo e a busca por apoios no Congresso faz parte dessa luta", pontuou Ruth Vaz, servidora da Cultura e do Departamento de Cultura e Educação (DEC) da Condsef/Fenadsef. "Nosso objetivo é garantir um compromisso efetivo do governo de que a proposta da carreira da Cultura seja encaminhada ao Congresso para tramitar junto com a proposta orçamentária de 2026", reforçou.